Quando se deixaram a primeira a sentir falta foi sua buceta. Quem mais daria prazer tão facilmente? Que sexo mais quereria depois do dele?
Experimentara muitas mais bocas, já tinha experimentado outros corpos, feito outros sexos, mas a inevitável comparação, a fazia chamar pelo nome dele, dele que agora partira.
Tirou seu vestido, o abraçou sentindo o cheiro da noite passada. Não cheirava a sexo, mas o cheiro dele, ah... o cheiro dele a fazia suspirar.
Deitada na cama desarrumada, procurava em seu corpo reproduzir o toque dele. O prazer aparecia, mas o gozo não podia ser o mesmo que só o toque da mão dele produzia tão facilmente.
Começou a chorar, correu para o chuveiro, não precisava mais do cheiro que ele deixara em seu corpo depois da última noite.
Passava a mão em cada parte do seu corpo com força enquanto a água corria sua pele. Não queria tirar só o cheiro, mas também as lembranças, as marcas que havia deixado nela depois de tantos sexos, tantas transas, trepadas, amores... abraços. Pegou uma esponja que usava para limpar o banheiro e a esfregou por todo seu corpo. Depois que o sangue começou a escorrer já não sabia se chorava por dor ou prazer.
Logo depois da expressão de dor – tão semelhante a do orgasmo, veio o riso tremulo com leves gargalhadas irônicas que ecoavam pelo banheiro.
A campainha tocou, ele chegara. Não ele que havia partido, mas ele que ela havia procurado pra sanar sua dor.
Sem muita conversa transaram ali mesmo. Coisa rápida, ela gozou antes dele, como de costume, depois virou para o lado, acendeu seu cigarro e dormiu, também antes dele.
Na manhã seguinte transou mais uma vez, o mandou embora, tomou um banho para tirar o cheiro do sexo passado de seu corpo, e sentou-se sozinha e indiferente, com seu café na sala enquanto assistia o canal pornô da televisão.
adoro esse
ResponderExcluirforte
meu lado puritana quase infartou quando leu
mas eu pirei nesse texto
demais
forte forte
gostoso
gosto de te ver escrevendo, Brisa
um beijo com muita saliva!