Ela, ainda que por dó, o amou a partir daquela madrugada, pois só assim sabia amar.
Quando amanheceu, fechou os olhos deitada no sofá e desejou sonhar com ele, agora que o amava. Mas foi em vão.
"é minha memória que não funciona..." - consolava-se na mentira.
e assim foi, toda noite, ou manhã, quando se lembrava: fechava os olhos e com ele não sonhava, sem se dar conta de que ele era mais realidade do que ela imaginava, talvez o mais real na sua vida.
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