Ela olhava para aquilo tudo se perguntando: "o que você vê, Dora?", e não conseguia responder; não porque não podia ver ou enxergar, mas porque, sentada ali, à meia luz do quase por do Sol, Dora conseguia ver TUDO, mas um tudo tão denso que se transformava em NADA quando chegado em palavras.
-Nada - respondia, assim: sem ponto.
Se eu falasse olhando pro espelho não falaria tão bem falado.
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